O nosso dia-a-dia (piada à pasta do Mr. V - "private joke" não tentem entender...) está repleto de banalidades. A vida em sociedade torna-nos DVD's riscados que repetem banalidades.
Quantas vezes por dia repetimos expressões do tipo: "olá tudo bem?", "como vai isso?", "então, estás bom?" e outras semelhantes?
Quando dizemos estas coisas será que queremos que o receptor nos conte a sua vida toda? Do género "nem me diga nada. Então não é que fui ao sr. doutor no outro dia e me disse que tenho um problema nas costas? Isto para não falar do colesterol que cada vez está mais elevado e daquela azia que tenho todas as manhãs desde os meus 15 anos. E depois o meu filho anda cheio de alergias e, já se sabe, quando o nosso filho está doente é como se fossemos nós."
NÃO! Dizemos "como vai isso" apenas por dizer não queremos que o outros nos responda à pergunta com sinceridade. Esperamos que nos responda "sim tudo bem. Então e tu?". E ai nós também respondemos tipo "chapa 5" - "tudo bem".
A solução passa por dizermos apenas "olá". E o outro deverá responder "olá". Assim, não nos habilitamos a ouvir a história da sua vida e respectivas doenças. Que não queremos ouvir. E da qual procuramos fugir...
Outra situação passa-se com aquelas pessoas que encontramos na rua e já sabemos que nos vão dar conversa. Fatal como o destino. Se abrandarmos o passo vão entabular (gira esta palavra!) conversa connosco e vamos ficar amarrados meia hora. A solução é fazermos uma cara de aflito, de quem está super-hiper-mega (vocabulário Floribela!) atrasado e acelerar o passo. Comigo resulta.
Na verdade nós temos muito pouco interesse no que nos dizem as pessoas que não nos dizem nada!
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