Acabo de ler o livro de Barbara Demick, "A longa noite de um povo". Tal como escrevi, no princípio da minha leitura, e quando me apercebi com clareza do verdadeiro teor do que estava à minha frente, passei o meu tempo a ser esmurrado literariamente falando.
Não pretendo entrar em discussões políticas nem ideológicas. Todavia, ignorar o regime político em vigor na Coreia do Norte, classificado por alguns de comunismo,mas a meu ver sem paralelo em nenhuma orientação, é não querer entender uma cultura de fanatismo que é, de todo, reprovável.
Em bom rigor jornalístico necessitaria de aceder a outras fontes para comparar uma outra visão com a descrição que li sobre factos e modo de vida norte-coreano. Mas, sei que tal será sempre uma miragem e algo inacessível. Confesso, porém, que tal acesso a outras histórias muito dificilmente conseguiria apagar ou desmentir os relatos que são feitos no livro por pessoas de carne e osso. Fico, por isso, com a sensação de que o que li é verdadeiro e que os murros que levei são o sinónimo de quarto mundo cheio miséria, tiranismo, fome, morte, ilusão, falta de humanismo e muito mais.
Recomendo fortemente a leitura deste livro. Por muitas razões, entre elas, a forma crua de descobrirmos que neste mundo dito moderno ainda há um passado que teima em ter presente mas que nunca terá futuro. Obrigado Barbara Demick.
domingo, 22 de maio de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário